quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Afeganistão: um País de leis absurdas


No Afeganistão, esposas que se negarem a ter relações sexuais com seus maridos morrerão de fome. É isso que uma nova lei do país impõe. Caso as esposas se recusem, os maridos poderão deixá-las sem comida. Opositores do Governo e dos grupos de Direitos Humanos estão revoltados, pois a lei foi sancionada na "surdina". A versão original da proposta já havia causado indignação no início deste, mas mesmo assim foi publicada no Diário Oficial do país e aprovada pelo presidente Hamid Karzai. Na época, Karzai foi forçado, sob pressão, a modificar a proposta. O objetivo da aprovação da lei, às vésperas das eleições, seria agradar aos conservadores xiitas, cujos votos são fundamentais para a vitória nas urnas. A proposta inicial obrigava as mulheres a fazerem sexo com seus maridos a cada quatro dias - pelo menos -, e ainda perdoava casos de estrupo dentro do casamento. Caso contrário, o marido poderia ter relações a força, sem seu consentimento ou não lhe dar comida. Além da comida, a emenda obriga que a esposa peça ao marido para trabalhar e ainda dá o direito a pais e avôs a custódia exclusiva dos filhos. Líderes do Ocidente e de grupos feministas do Afeganistão se juntaram para consenar o retrocesso da liberdade conquistada pelas mulheres talebãs. A vida familiar xiita ainda é governada pelas leis afegãs.

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