sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Lista das 500 mais valiosas do mundo cita 15 marcas brasileiras


A Brand Finance, consultora independente especializada na avaliação de mercados, divulgou lista das 500 marcas mais valiosas do mundo. Em 2009, somente seis empresas eram citadas, mas neste último balanço o número subiu para 15. As três empresas brasileiras mais bem classificadas são o Bradesco, Banco do Brasil e Petrobras. Já o ranking mundial, é liderado pelo Walmart, Google e Coca-Cola.
O relatório é produzido com base em levantamento financeiro sobre as empresas e em questionários com clientes e especialistas em mediar a força das marcas. Diretor da Brand Finance do Brasil, Gilson Nunes, explicou em entrevista a BBC Brasil porque a presença de marcas brasileiras cresceu consideravelmente no ranking. “A crise econômica afetou seriamente as marcas das demais nações. O Brasil, porém, quase não sentiu a crise, o que possibilitou às empresas nacionais ganhar valor de mercado”.
Entre as 15 empresas brasileiras que entraram no ranking, oito são do setor bancário, três de telefonia e duas de extrativismo mineral. Completam a lista Gerdau e Bovespa. Vivo e Vale, que não constavam no ranking anterior, também ficaram bem posicionadas. O Banco do Brasil, mais que dobrou o valor de sua marca no último ano, chegando a quase R$ 4 bilhões, enquanto a Petrobras é avaliada em pouco mais de R$ 3 bilhões. O faturamento da Oi/Telemar passou de R$ 2 bilhões.

Chega ao fim o horário de verão

Neste sábado, dia 20/2, termina o horário de verão. Os relógios devem ser atrasados em uma hora. Com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica entre às 18h e 20h da primavera e verão, a medida teve início em 18/10/2009. O horário de verão só teve validade nos estados do Sul, Sudeste, Centro-oeste.
Estima-se que nesta edição do horário de verão a economia total de energia chegou a 0,5%, o que corresponde cerca de 490 GWh no Sudeste e Centro-oeste e 136 GWh no Sul. A previsão de redução este ano pode chegar a 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-oeste e 4,5% no Sul.
De acordo com decreto de 2008, todos os anos a mudança vai ocorrer no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Coincidindo com o carnaval, a data será transferida para o domingo seguinte.

Grupo Neoenergia lucra mais de 1,5 bilhão em 2009

O grupo Neoenergia, controladora das distribuidoras de energia elétrica Coelba, Celpe, e Cosern, de geradoras hidrelétricas e térmicas, de transmissoras e da NC Energia, registrou lucro líquido de aproximadamente R$ 1,6 bilhão, aumento de 7,6% em relação a 2008.
A receita operacional bruta somou mais de R$ 10 bilhões. Comparada ao ano anterior, a receita líquida acumulada avançou 10,7%, totalizando mais de R$ 6 bilhões. Em 2009 a distribuidora teve a adesão de 365.179 novos clientes, o que equivale a crescimento de 4,4%. Com a implantação do Programa Luz para Todos, foram feitas 521 mil novas ligações elétricas na área rural desde 2004.
O total de investimentos do grupo Neoenergia acumulou mais de R$ 1 bilhão. Os recursos foram destinados à ampliação da rede elétrica e expansão da geração.


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Aquisições em conjunto


Na primeira sessão de 2010 do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), realizada nesta quarta-feira, dia 20/1, Brasil Foods (atual denominação da Perdigão) e Sadia foram autorizadas a realizarem negociações e aquisições conjuntas de insumos e serviços (como grãos, embalagens e carne bovina in natura), com exceção da compra de aves e suínos.
Quando a fusão foi anunciada em 2009, criando a Brasil Foods, as empresas firmaram com o Cade um Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação, onde se comprometiam a atuar separadamente até o julgamento do Ato de Concentração.
Até o julgamento do processo de fusão no Cade, Brasil Foods e Sadia estão obrigadas a manter separadas suas marcas, estruturas comerciais e administrativas, assim como dos respectivos sistemas de informação e de registros contábeis.

Nona maior empresa mundial

Estudo da consultoria norte-americana Ernst & Young apontou a Petrobras como a nona empresa do mundo no ranking de valor de mercado, com capital aproximado de US$ 193 bilhões e valor de mercado superior a R$ 336 bilhões. De maneira simplificada, valor de mercado é o preço de cada ação da empresa multiplicado pelo número de ações existentes. A liderança do ranking ficou com a PetroChina, que tem aproximadamente US$ 353 bilhões de capital. Os segundo e terceiro lugares foram ocupados respectivamente pela Exxon Mobil e a americana Microsoft. O valor de mercado total das cem maiores empresas do mundo totalizou mais de US$ 11 trilhões.De janeiro a novembro de 2009, a rentabilidade das ações da Petrobras acumulou 79,58% no Plano 1, e a empresa pagou à PREVI mais de R$ 409 milhões de dividendos. Já na carteira do PREVI Futuro, os papéis da Petrobras acumularam rentabilidade de 76,06% no mesmo período, e foram recebidos mais de R$ 2 milhões de dividendos.